terça-feira, 14 de novembro de 2017

Amarrações de lenços em 2 minutos.





A embaixadora Wsoul Daniela Moraes conta sua história e dá dicas de uso de lenços e turbante durante o tratamento do cancêr.



terça-feira, 7 de novembro de 2017

Outubro Rosa para uma vida rosa




Olá! Vamos falar de Outubro Rosa? O movimento nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. E é válido para nos fazer lembrar da importância da realização de exames e acompanhamento com um médico de confiança. Eu descobri o câncer de mama em exames de rotina. Não tive nenhum sintoma. Só os exames de imagem que mostraram o tumor.

Sei que no dia a dia nossa tendência é cuidar de todos e nos deixar para depois. Mas essa atitude precisa ser revertida. Sua saúde precisa estar em primeiro lugar. Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. E você, já fez seus exames de rotina? Coloque agora mesmo esse compromisso na sua agenda.

Tive muitas dúvidas quando recebi o diagnóstico. Mas te digo por experiência: procurar ter informação na internet ajuda se a fonte for de confiança. Nada de entrar em qualquer site. Entre os confiáveis, posso te indicar o Inca e o Oncoguia. Abaixo, algumas dúvidas comuns que o Inca me ajudou a entender.

O que é câncer de mama?
É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente e outros não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.

Câncer de mama tem apenas uma causa?
Não. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

Mulheres novas podem ter câncer de mama?
Sim, apesar de ser mais comum em mulheres a partir dos 50 anos de idade pelo acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse risco.

Quais os outros fatores de risco?
História de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona), ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade, tabagismo.

E a hereditariedade interfere?
O câncer de mama de caráter hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos.

É possível reduzir o risco de câncer de mama?

Sim. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

sábado, 30 de setembro de 2017

Eu, uma paciente de câncer, assim como você


Foto: Daniela Moraes



Deixe-me apresentar a você. Sou Daniela Moraes, jornalista, 43 anos, que descobriu o câncer de mama aos 42, em dezembro de 2016. Minha história pode ser parecida com a sua. Ou, diferente mas com muita coisa em comum. Em uma bateria de exames de rotina que incluía uma mamografia e uma ecografia mamária, surgiu uma imagem suspeita de que nem tudo estava bem. Minha mastologista pediu uma biópsia e, em 16 de dezembro de 2016, em seu consultório, ouvi a frase mais impactante da minha vida: “é câncer”.
Lembro do dia, do desespero, do choro incontrolável, do medo, da tristeza. Era meu primeiro dia de férias e desfiz todos os planos e foquei em fazer o que precisava ser feito. Check up, exames, consultas e planejamento da cirurgia que aconteceu em 4 de janeiro de 2017. Foi uma quadrantectomia (não precisei tirar a mama, apenas o tumor e área de segurança em torno dele).
A segunda notícia impactante viria depois da cirurgia. Precisaria fazer quimioterapia e radioterapia e, consequentemente, perder os cabelos. Fiquei bastante abalada. Pensei de imediato em comprar uma peruca para ninguém saber que eu passava pelo câncer. Mas não demorou muito para eu perceber que não seria assim. Pensei que poderia ajudar outras mulheres que passam pelo tratamento a se aceitarem assim como estão.
Foi nessa fase que comecei a buscar lenços para ter várias opções de visual. E como é difícil achar lenço bonito, que não escorregue na careca, que nos valorize e nos proteja, né? Pesquisando, achei a WSoul e me encantei. Uma marca que sabe o que a gente precisa e oferece isso através de uma gama variada de materiais, cores, estilos. Foi assim que surgiu o convite que muito me honra para ser embaixadora da WSoul.
Esse canal será uma forma de conversar com você, de contar a minha experiência como paciente de c.a., porque eu senti na pele o que você pode estar sentindo agora. Passei pelos dias pós-quimio e seus enjoos, pelos cansaços, dores, temores e angústias. Mas depois disso, tenho certeza que sou mais forte. A vida pós-câncer é outra. Mas te prepara, porque é bem melhor. Te convido a me acompanhar por aqui. Vamos viver e vencer o câncer juntas. E lembre sempre: tudo é um ciclo nessa vida. Os dias ruins passam. E todo ciclo passa para chegar outro novinho em folha pra te mostrar que a vida vale à pena... e vale muito à pena...

Grande beijo,
Dani

Amarrações de lenços em 2 minutos.

A embaixadora Wsoul Daniela Moraes conta sua história e dá dicas de uso de lenços e turbante durante o tratamento do cancêr.